O blog Uma liberdade virtual publicou uma reflexão sobre “princípios inegociáveis”. Acho muito importante a discussão sobre esse assunto. Atualmente parece que as pessoas não têm muitos princípios. Ou, então, os meus valores são muito diferentes. Será que sou anacrônico? Para onde vai a sociedade?
Reproduzo abaixo a postagem, mas vale à pena acessar o blog citado. Tem muita coisa legal lá.
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Quais são seus princípios inegociáveis?
“Fonte ou causa de uma ação” Dicionário Aurélio.
“Ponto de partida; Norma de conduta; Modo de ver; opinião, parecer: Sempre fiel aos seus princípios; Doutrinas fundamentais ou opiniões predominantes: Princípios políticos.” Dicionário Michaelis.
Será que é isto mesmo? Para mim, princípio é uma coisa “hormonal” que é construída socialmente e torna-se como ponto de partida para as práticas cotidianas. Os princípios norteiam o indivíduo a partir do momento que ele é internalizado e começa a fazer sentido defendê-lo. Os meus princípios inegociáveis são justiça, igualdade, solidariedade e Indignação. Contudo definir princípios é extremamente difícil porque no fundo são sentimentos importantíssimos que carregamos e talvez as palavras não consigam expressar.
Apesar de servir individualmente esta pergunta é também necessária fazê-la para as entidades civis. Por exemplo, resolvi fazer esta pergunta no Seminário Interno da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) do Rio de Janeiro e Niterói a qual faço parte como coordenador de comunicação e a resposta foi a seguinte: “horinzontalidade entre os sócios; autonomia das seções locais; e gestão coletiva”.
Fica a pergunta para você e para sua entidade (caso faça parte de uma).
Gustavo Azevedo, Geógrafo e Educador.
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