Ainda não tive como analisar e o próprio governo de São Paulo, em nota, diz que a versão divulgada é preliminar e as conclusões podem ser precipitadas. Mas, parece que, finalmente, os tucanos vão fazer alguma coisa boa para a educação. Leiam abaixo e tirem suas conclusões.
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Metas para o período 2012-2015 incluem ampliação do ensino médio técnico, reforma de sistema de avaliação e apoio a escolas vulneráveis
Nos próximos quatro anos, o governo estadual pretende reforçar o currículo da educação básica, ampliar o ensino médio técnico, fazer um projeto para 1.208 escolas de maior vulnerabilidade educacional e repensar o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). Também há iniciativas para melhorar políticas de educação especial e de jovens e adultos.
As informações constam no Plano Plurianual 2012-2015, ao qual a reportagem do Estado teve acesso. O documento reúne investimentos e metas que cada órgão do governo deve fazer até o mandato seguinte. O projeto, que pode sofrer alterações, será enviado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) a Assembleia Legislativa neste mês.
As metas da Secretaria Estadual de Educação para o período se dividem em cinco eixos: valorização dos profissionais da educação; gestão do currículo; gestão administrativa; infraestrutura e políticas publicas.
Para reforçar o currículo, a pasta pretende, por exemplo, manter programas como o Ler e Escrever. Tambem deve ocorrer a articulação das dimensões trabalho, ciência, cultura e tecnologia no currículo do ensino médio, prevista por uma resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE). Há o objetivo também de promover concursos públicos periódicos, em que os docentes aprovados teriam cursos de iniciação ao currículo.
Ainda nessa frente, o governo busca estruturar o tempo integral e quer a integração e o apoio das universidades para diversas ações, como a formação dos professores e a intervenção nas escolas com os piores índices de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp).
Em relação ao Saresp, o PPA prevê a criação de um banco de itens calibrados; a revisão das matrizes de referencia de todas as disciplinas e propõe que a pasta pense em aumentar a periodicidade da prova, que é anual.
Algumas metas do novo PPA já foram anunciadas pelo titular da pasta, Herman Voorwald, nos primeiros meses de governo, como a revisão da política salarial e o plano de carreira do magistério; reforma estrutural da pasta; revisão da valorização pelo mérito; reorganização da progressão continuada e ampliação do ensino médio técnico.
Em nota, o governo afirma que o PPA 2012-2015 esta “em elaboração” e que “a divulgação de qualquer versão preliminar obtida em sistemas internos da administração é precipitada, certamente incompleta e pode levar a conclusões equivocadas”. /
ATÉ 2015
● Idesp
O governo que elevar o Idesp do ciclo 1 do ensino fundamental para 4,39; do ciclo 2, para 2,83; e do médio, para 2
● Escolas vulneráveis
Valorizar o quadro pedagógico e recuperar a infraestrutura das 1.208 escolas – as “escolas prioritárias” – de maior vulnerabilidade educacional
● Tecnologia
Padronizar 100% das escolas ao modelo tecnológico da secretaria
● Rede física
Reduzir de 6% para 2% o déficit de salas de aula
Fonte:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110802/not_imp752985,0.php
http://digital.estadao.com.br/download/pdf/2011/08/02/A16.pdf
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