Recomendo o filme “A onda” a professores, estudantes de pedagogia e amantes da educação, mas também àqueles que gostam de ver um bom filme. “A onda” vai além da reflexão sobre os problemas que podem ser encontrados em uma escola e as formas como os educadores lidam com eles. A trama é empolgante, prende o público.
Levanta a reflexão sobre o fascínio do poder (fascismo) e sobre a “necessidade” que algumas pessoas sentem em “ser mandadas”. Também nos leva a pensar até que ponto os grupos sociais dos quais participamos excluem outras pessoas e faz com que seus membros a acreditem que são os melhores, por mais que tenham “boa intenção” e queiram levar a melhorias na sociedade, à não-exclusão social etc.
O filme alemão é baseado em fatos reais ocorridos no final dos anos 60 na Califórnia (EUA). Durante uma semana na qual a escola leva os alunos a refletir sobre diversas teorias políticas, um professor, que queria fazer a reflexão sobre o anarquismo, é obrigado a falar sobre o autoritarismo, já que outro professor faria a reflexão sobre o anarquismo.
Como o cenário se passa na Alemanha, no primeiro dia do projeto os alunos dizem estar com o “saco cheio” de tanto ouvir falar no tema devido à história do país e acreditam que não é possível surgir um novo regime autoritarista na Alemanha, pois toda a sociedade está preparada para evitar o surgimento de ditadores. O professor discorda e tenta lhes mostrar o contrário.
Faz os alunos refletirem sobre as causas que levam ao surgimento das ditaduras e suas características. Com o passar dos dias, implanta uma “ditadura” na sala de aula. Entre erros e acertos perde o controle da situação.
Havia muito mais a falar sobre pontos que observei no filme, mas prefiro que vocês o vejam para debatermos.
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